segunda-feira, 30 de maio de 2011

MULHERES DO PMDB QUEREM MAIS ESPAÇO DENTRO DO PARTIDO, DISSE A NOVA PRESIDENTE NACIONAL NA CONVÊNÇÃO NÉSTE SÁBADO.

BRASÍLIA - Na abertura da convenção nacional do PMDB Mulher, em Brasília, a sua presidenta, Maria Elvira, “puxou a orelha” dos caciques peemdebistas e pediu mais espaço para as mulheres dentro do partido. “Queremos mais apoio. O que temos ainda não é suficiente”, disse, olhando para o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO).

“Ficamos muito bravas ao ver que o programa do PMDB nacional, veiculado esta semana na televisão, não colocou a cara e a mensagem de nenhuma mulher. Temos senadora, vice-presidente do partido, vice da Câmara, muitas mulheres que poderiam aparecer. Fizemos uma carta dura, de desagravo ao partido”, afirmou Maria Elvira, que após cinco anos à frente do PMDB Mulher passará o comando hoje para a deputada federal Fátima Pelaes (AP).

“Foi um lapso, um erro, que percebi tarde”, admitiu o senador Raupp, ao comentar a ausência da participação feminina no programa. “No próximo programa que vamos produzir e será veiculado em agosto, teremos 30% do tempo com elas”, disse à Agência Brasil.

O programa do partido, veiculado duas vezes esta semana, passará na televisão mais uma vez nos próximos dias. Ele tem a participação do vice-presidente da República, Michel Temer, do presidente do PMDB, Valdir Raupp, dos ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco, além do senador Eunício de Oliveira (CE) e dos novos filiados Gabriel Chalita, vereador na cidade de São Paulo, e Paulo Skaf, ex-presidente da Fiesp.

Raupp admitiu que a participação das mulheres está aquém da merecida e dos espaço que elas conquistaram na sociedade. Atualmente, elas são apenas 10% no parlamento brasileiro, metade da média mundial, de 20%. A legislação nacional determina que os partidos preencham no mínimo 30% das vagas para as candidaturas de mulheres nas, assembleias legislativas, câmaras municipais, e à Câmara Federal.Maria Elvira disse mais que parabenizava algumas mulheres já com adisposição de lançamento de pre- candidatura a Prefeita como LUCIDIA BATISTA de Juruti no Estado do Pará, que tem nosso apóio, que terá o comando da Deputada Federal Elcione Barbalho, vamos estar juntas com essas bravas mulheres.

Parabéns Maracanã!!!!

A ÚLTIMA FRONTEIRA

O triste episódio do assassinato de dois brasileiros ambientalistas no sul do Pará colocou o nosso estado no noticiário policial de quase toda a mídia do mundo. Essa tecla insistente, essa repetição de fatos que nunca deveriam ter ocorrido, esse ciclo de lamúria que não se rompe precisam ser detonados para bem longe daqui. Chega! Não podemos mais achar que só o governo deve agir. Há muito tempo a sociedade já entende que o governo é o gerente de suas vontades.

Os segmentos que compõem a sociedade paraense precisam encontrar, ou definir os seus caminhos. Para que o Pará dê o salto de qualidade desejado, nós devemos estar concentrados numa agenda de viabilidade econômica satisfatória para todos. É preciso saber quais são os nossos gargalos, recuperar nossos grandes projetos que ficaram para trás, como o asfaltamento da Santarém-Cuiabá e da Transamazônica e tantos outros. Esse afunilamento na infraestrutura da malha rodoviária (que se equivale em tamanho à malha rodoviária federal, sem contar as estradas vicinais) é a causa de muito atraso, pois os investimentos, mesmo naquelas que estão em boas condições, são constantes e isso é muito difícil num Estado que tem um índice pluviométrico fantástico na primeira etapa do ano, mas acaba com as nossas estradas, principalmente as vicinais, onde estão os nossos agricultores. Isso torna tão caro o valor do frete que fica impossível comprar a produção agrícola de muitos municípios.

É necessário que o Pará negocie suas riquezas naturais, hídricas, florestais e minerais. Nós temos que ter um projeto florestal com nível de excelência. Precisamos conhecer lugares nos quais já estão implantados e em constante evolução programas de desenvolvimento, como é o caso da Costa Rica que implantou um modelo possível para manter a floresta em pé e lucrar com isso. Criou um modelo de economia florestal no qual estão envolvidas quase todas as áreas técnicas profissionais. É um sucesso. No projeto da hidrelétrica de Belo Monte, os técnicos corrigiram tudo o que não deu certo em Itaipu e Tucuruí. Mas precisamos unir esforços para que a cobrança do ICMS incida também na geração da energia aqui produzida (o filé da energia) e não somente na distribuição. Com isso, haveria mais recursos para o estado e para os municípios. É essa possibilidade financeira da energia que devemos perseguir para reverter o quadro caótico da saúde, educação, segurança pública, conservação de nossas estradas e tantas outras obras de infraestrutura que só serão possíveis realizar se o governo tiver recursos.

Uma pauta na qual esteja contida toda a política de desenvolvimento, geração de renda, mão de obra e de arrecadação em favor dos municípios é urgente. Nós devemos saber o que queremos e a primeira coisa a fazer é unir empresários, técnicos, estudiosos e, principalmente, a área política. Se for o caso, contratar consultoria. Quando visitei a Califórnia, nos Estados Unidos na década de 1970, havia um Instituto chamado California Tomorrow, mantido pela sociedade e que reunia grandes estudiosos para fazer levantamentos e projetos constantes. A cada novo governo o Instituto apresentava, por escrito, um projeto de desenvolvimento. Isso foi de extrema importância para o futuro da Califórnia, que hoje é o mais rico estado americano.

O Pará como última fronteira mineral, agrícola e florestal do País se transformou num convite permanente à migração e isso tem sido um agravante dos seus problemas de meio ambiente. Entretanto, já acumulamos experiência suficiente para não ficar mais nessa discussão binária que não leva a nada, entre devastadores e ambientalistas.

O Pará precisa trocar de lugar no noticiário. Sair do policial e entrar no econômico. Chega de lamentar. Os problemas nós já conhecemos. Precisamos de alternativas científicas e futuristas que garantam o equilíbrio do ecossistema e o bem-estar da população.



JADER BARBALHO

*Texto originalmente publicado no jornal Diário do Pará no dia 29 de Maio de 2011.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Câmara aprova plebiscito sobre a divisão do Pará

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou quinta-feira (5) a realização dos plebiscitos para decidir sobre a criação dos Estados de Tapajós e Carajás. As duas propostas foram colocadas em pauta durante a realização de uma sessão deliberativa, que não precisa contar com os votos individuais dos deputados. Apenas representantes das lideranças dos partidos que compõem a casa votaram, definindo os votos de todas as bancadas.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

PMDB paga R$114 mil para promover workshop internacional

O PMDB vai reunir nesta quinta-feira (5) os principais líderes do partido para promover o 1º Workshop Internacional da legenda. Com o slogan "O poder da nossa marca", o PMDB quer discutir estratégias eleitorais para 2012 e de comunicação para 2014. Organizado pelo presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), o evento terá duração de um dia e custará R$114 mil.


O vice-presidente da República, Michel Temer, e o governador do Rio, Sérgio Cabral, vão abrir o evento. Para falar sobre comunicação política, o PMDB contratou os consultores Marc McKinonn, guru do partido Republicano e cientista político brasileiro, Alberto Carlos Almeida, e o cientista político, Mathew McMilan, que trabalhou na campanha de Barack Obama. No começo do mês, o partido havia confirmado o nome de Peter Giangreco no lugar de McMilan.


"Queremos organizar o partido para pensar não só nas próximas eleições, mas também já de olho na eleição presidencial de 2004", disse Raupp. Para o ano que vem, o PMDB quer lançar candidaturas próprias nas 100 principais cidades do Brasil, o pode comprometer planos de aliados, como o PT-SP, que também quer nome próprio em 2012.

Mototaxistas: recadastramento separa joio do trigo


A prefeitura de Ananindeua irá recadastrar todos os mototaxistas que circulam no município para atender a um pedido da categoria, que não deseja a concorrência desleal dos clandestinos. Essa foi uma das decisões tomadas ontem durante uma reunião que participei com a presença de várias entidades representativas da categoria. Hoje os trabalhadores entenderam a importância da fiscalização para separar o joio do trigo. Existem hoje no município 528 autorizações de mototaxistas emitidos pela prefeitura dadas a trabalhadores que merecem ter tranquilidade no seu trabalho.

Ficha Limpa

O Supremo Tribunal Federal (STF) acatou o recurso extraordinário apresentado pelo candidato ao Senado pelo Pará nas eleições de 2010, Paulo Rocha (PT). A decisão individual do ministro Dias Toffoli foi dada no dia 27 de abril. Como não houve publicação da decisão, somente as partes interessadas haviam sido informadas. O STF deve divulgar somente hoje (5) a decisão.

Agenda de prioridades pauta obras em Ananindeua


Na última terça participei de uma reunião de planejamento estratégico com todo o meu secretariado para discutir as obras e ações de cada secretaria que deverão ser priorizadas até o final do meu mandato nas áreas de Educação, Saúde, desenvolvimento econômico, habitação, assistência social, infra-estrutura, entre outros. Consolidamos uma agenda de prioridades do que será feito hoje, amanhã e até o final de 2012 em Ananindeua, sempre tendo como foco o melhor atendimento à população do município.

Elcione apoia luta por volta do diploma

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), representado pela diretora Enize Vidigal, reuniu na última segunda-feira (2) com a deputada federal Elcione Barbalho (PMDB), no escritório da parlamentar em Belém, para pedir apoio à aprovação da PEC 386/09. O projeto, que tramita na Câmara Federal, visa restituir a exigência do diploma em jornalismo para o exercício da profissão no Brasil. Elcione foi bastante receptiva à PEC. Ela disse que vai apoiar a aprovação e, inclusive, se comprometeu em articular o apoio da bancada peemedebista em Brasília.

“A questão do diploma não é mera reserva de mercado, é critério de qualidade para o jornalismo brasileiro, mas cuja repercussão imediata é a precarização do salário e das condições de trabalho dos jornalistas”, explicou a sindicalista.

A reunião com Elcione faz parte de uma série de audiências que o Sinjor-PA vem promovendo com deputados federais e senadores do Pará, por orientação da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). A intenção é buscar apoio em favor não apenas da PEC 386, mas da PEC 33/09, que tramita no Senado Federal, também com o objetivo de devolver a exigência do diploma aos jornalistas.

BELTERRA: 77 ANOS DE FUNDAÇÃO

No dia 04 de maio, a Cidada de Belterra, pertencente à Mesoregião Baixo Amazonas e à Microrregião de Santarém, completa 77 anos de fundação.

O município tem sua origem intimamente ligada à fase de expansão e exploração da borracha, quando Henry Ford resolveu transformar um sonho em realidade, implantando o cultivo racional das seringueiras na Amazônia, culminando assim na maior produtora de borracha natural do mundo.

Nascia então Fordlândia, com infraestrutura de uma cidade moderna made in EUA, desenvolvendo-se e ganhando dimensões incomuns, vivendo entre 1938 a 1940 o período áureo, sendo considerada a maior produtora individual de seringa do mundo, tendo sua decadência somente depois da 2ª Guerra Mundial, com a grande incidência de doenças nos seringais e a descoberta da borracha sintética pela Malásia.

Durante 39 anos Belterra foi esquecida e a “cidade americana” foi transformada, entre outras denominações, em Estabelecimento Rural do Tapajós (ERT), fato que só mudou depois da emancipação política e administrativa do município.

Diante do exposto, Belterra possui grande representatividade por sua história, sendo de inegável importância, comemorar mais um ano desta cidade, que merece todos os votos de congratulações e regojizo.

Hino do Partido

terça-feira, 3 de maio de 2011

Deputada vai realizar Sessão Especial sobre Espadarte em Curuçá


A Deputada estadual Simone Morgado (PMDB), primeira secretária da mesa diretora da Alepa, levará a discussão do Porto do Espadarte para Curuçá, por meio de uma Sessão Especial solicitada pelo requerimento Nº 214/2011 em regime de urgência na última quarta-feira (27/05). O pedido dá continuidade aos trabalhos sobre o tema “Espadarte” que iniciaram discussão na Casa a pedido da deputada Simone.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Priante consegue que Consórcio de Belo Monte doe 2,8 milhões de litros a 11 municípios

Onze municípios da Transamazônica vão receber do Consórcio Norte Energia, responsável pela construção de usina hidrelétrica de Belo Monte, 2,8 milhões de litros de óleo diesel para abastecer máquinas a serem usadas na recuperação e manutenção do tráfego nas estradas vicinais danificadas pelas fortes chuvas que caem na região. A doação foi formalizada ontem (27) pelo presidente da Norte Energia, Carlos Nascimento, ao presidente do Consórcio de Prefeitos de Belo Monte, Eraldo Pimenta, prefeito de Uruará, em reunião em Brasília com o deputado federal José Priante (PMDB-PA), que intercedeu em favor dos municípios da Transamazônica.

Foram contemplados os municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Gurupá, Medicilândia, Pacajás, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu. Cada município receberá 260 mil litros de óleo diesel, que totalizam cerca de R$ 6 milhões. “É uma ajuda emergencial, que chega para amenizar os problemas que esses municípios estão enfrentando com as chuvas”, declarou Priante.

Carlos Nascimento informou que a ajuda às prefeituras está de acordo com o cronograma de investimentos da Norte Energia, que dispõe de R$ 4 bilhões para investir em eletrificação rural, saúde, educação e infraestrutura básica nos municípios da área de influência da usina. “Com essa doação, estamos cumprindo os compromissos que assumimos”, afirmou.

Pimenta prevê que o combustível doado “é suficiente para abastecer as máquinas durante dois meses de trabalho no máximo, mas dá para enfrentar a chuva”. Depois desse período, para manter a trafegabilidade das vicinais as prefeituras esperam contar com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que não estaria ajudando os municípios. “O Incra é irresponsável, inoperante e ausente na região”, acusou o prefeito.

Segundo Eraldo, apenas Uruará gasta, em média, 1 milhão de litros de combustível por ano para manter serviços básicos da prefeitura. “No ano passado, o investimento do Incra em Uruará foi zero ”, reclamou, dizendo que essa situação se repetiu na maioria dos municípios da região.