O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou nesta quarta-feira (5) que seu partido não vai votar contra o governo na discussão do novo salário mínimo no Congresso Nacional. A proposta do Executivo é de elevar o valor dos atuais R$ 510 para R$ 540, mas alguns parlamentares defendem um mínimo maior. Segundo Temer, a legenda vai se pautar pelo que for compatível com o erário público.
'Eu já conversei com os peemedebistas, ainda ontem [nesta terça (4)]. O que o PMDB tem dito é que indo para o Congresso, haverá discussão, mas o PMDB só irá fazer aquilo que seja possível para o Tesouro público. Fora daí, o PMDB não vai votar, digamos, contra o governo', afirmou o vice-presidente.
Temer participou, nesta quarta, da missa em memória do ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia (PMDB), morto no dia 24 de dezembro. A celebração, realizada na Catedral da Sé, no Centro da capital paulista, teve a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e sua mulher, a primeira-dama paulista Lu Alckmin.
Líderes peemedebistas têm negado que o partido esteja usando o debate sobre o novo valor do mínimo para pressionar pela liberação de cargos do segundo escalão do governo. Na noite desta terça, um jantar na casa da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), reuniu ministros e lideranças da legenda que falaram sobre o assunto.
'Se essa preocupação [com o valor do salário mínimo] fosse só do PMDB podia até ter essa desconfiança', afirmou o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). Segundo ele, até parlamentares do PT estariam defendendo um valor maior para o mínimo.
Fonte: G1
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